Não chores, amor, tampouco me ame
que o amor não vale o suor derramado
recolha os travesseiros, não reclames
que o beijo não vale mais que o fato
agradeço, porém, nosso trato vedado
que o ato é consumação torpe do Ato
se fordes incapaz de engolir meu dolo
após recolher os travesseiros vá-te
jamais me entregues ao brio afamado
Brilhante a relação dos sentimentos por baixo da palavra tramada.
ResponderExcluirGrata, Dário...
ExcluirEis que os frutos literários se apresentam...
ResponderExcluirNeste momento, escuso-me de comentar o poema: meu estado de espírito é impróprio...
Poemas são como canções: há ocasião certa para o deleite, para a apreciação, e, minha estação de espírito é incompatível com o tema, pois o amor (me verdade, a paixão e o sexo) é (ao menos deveria sê-lo) entrega mútua...
E não tenho me permitido tais sentimentos...
Bj. do Lobo...
Ah. caríssimo lupino... na verdade é a negação do amor em sua mais alta instância. a única entrega mútua é fluída o suficiente para ser esquecível ao primeiro trago do cigarro póstumo.
ExcluirPermita-se, não se reprima... rs.
O Dário... que Dário? ui rs
"a única entrega mútua é fluída o suficiente para ser esquecível ao primeiro trago do cigarro póstumo."
ExcluirHummm... Usas a figuração de estilo de uma forma deliciosa... Bom seria se as coisas, realmente, fossem assim... rs...
A entrega mútua fluída decorre da flexibilidade de amores líquidos?
(rs, bateu uma nostalgia dos tempos em que o "análise" estava entre nós, rs...)
kkkkkkkkkkkkkkkk...
ResponderExcluirEm tempo, rs, o Dario adora (ops, cacofonia à vista) ser chamado de Dário... rs...
Mariana poeteia? E eu nem sabia!!
ResponderExcluirMuito legal
:)